terça-feira, janeiro 31, 2012

Aos que não querem o Blog: Cultura, Comunicação de massa e sua evolução. (Filosofia da Educação).

Meu ponto de vista em 2007 , sem duvida sairia da instituição, kkkk

Tudo que é relativo à Cultura de massa resulta dos meios de comunicação, inicia desta forma o capítulo, a autora Aranha Arruda. Conceitua que o Comunicar é tornar comum, ou seja, do individual ao coletivo.Logo após cita Mc Luhan (Canadá) que em 1960 distinguiu etapas na evolução da comunicação na Cultura humana, como:
1ª fase- comunicação oral, ou seja, anterior à escrita.
2ª fase- surgiu com a escrita, inicialmente restrita a pequenos grupos. Mas sua grande explosão se deu a partir do séc. XVI que denominou “Galáxia de Gutenberg”. Neste ponto a autora aponta como positiva a leitura como hábito solitário, privado, que obriga a uma reflexão, quando opomos nossas idéias, às idéias alheias.
3ª fase- surgiu no Séc. XX que denominou “Galáxia de Marconi”, com o rádio, cinema, Tv, e recentemente não podemos negar, as infovias, www, celulares, mp3 etc, a quem denominamos de "a aldeia global".
A autora destaca a força atual da visão sobre a escrita, ou seja, das imagens e também dos estímulos sonoros. Questiona se afinal a Mídia aliena? A resposta dada indica o caminho de que unicamente aliena caso o receptor da mensagem não passe de uma massa amorfa, o que não é e nem deve ser.Considera a autora que a cultura visual ameaça a reflexão e a privacidade, que a TV “pasteuriza” a cultura regional e existe a necessidade de que uma obra cultural leve a pensar e a refletir. Continua seu questionamento, sobre se "as imagens publicitárias impedem a imaginação?".Argumenta que “o todo já aparece pronto” e sem dúvida estereotipado.Desenvolve ironicamente, que o entretenimento atual são as guerras, genocídios, greves, catástrofes, mas que se Cultura é reflexão, o pensar é o contrário de obedecer. Sugere que é necessário ter cuidado com a manipulação, neste ponto é dado como exemplo a desestruturação da cultura local como o Carnaval para uso turístico.Explica que a alienação surgiu com o trabalho incessante das fábricas, séc XVII e XVIII, aumentando a separação de quem cria e de quem executa o serviço e atualmente convive-se com a contradição de analfabetismo (seja digital ou não) e a miséria.Complementa que a burocracia dilui a dominação e a necessidade de eficiência no trabalho estimula a competição (prêmios, promoções) limitando a espontaneidade e a iniciativa. No campo das comunicações a realidade transformou-se em simulacro (antecipa um modelo de um carro, o hambúrguer parece mais saboroso, a mulher mais bonita, simulam-se vidas, nomes etc). Nesta atenção flutuante (Ex: partículas de vídeo-clip e zapping na Tv.) existe a necessidade de uma parada para reflexão. A autora nega, porém uma visão pessimista, mas sim denunciadora, complementando que “O papel da Educação é denunciar”.Conclui que o papel do professor é de selecionar e organizar a informação, abrir espaço para reflexão, a crítica e a criatividade, possibilitando ao aluno a saída da posição passiva; que è importante dominar a Língua na escrita, fala, leitura e manter aberto o contato com os diversos campos da Cultura sendo fundamental incorporar as novas técnicas: a Internet (blogs, que surgiram em início dos anos 2000, e-mails, sites de busca, artigos, museus), tv, Vídeos,dvd, cinema; Finaliza com a prioridade da necessidade de alteração da rotina das aulas acadêmicas.
Todos os meus alunos admitem as mudanças na rotina das aulas? Ou será melhor resistir ao que é novo? Apesar da existência do analfabetismo digital deverei continuar igual? Refleti e reafirmo o meu dito de que, para frente é que se anda. Aqueles que desejam me acompanhar, sejam bem-vindos! Vamos saltar os obstáculos! Porque um Professor deve entregar ao aluno, o todo já mastigado, fácil para digerir? Não contem comigo neste ponto.

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