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Recebi(aliás,GANHEI após visita in loco!) o mais novo número da revista da FIG e transcrevo aqui, em "resumo", informações sobre o interesse dos dirigentes da FIG, para com o novo ciclo.
Novo ciclo olímpico sim, pois se pensarem bem, os Jogos Olimpicos representam apenas a síntese do que se passou em preparações técnicas e táticas das modalidades, e nada importa mais; é o ápice de uma geração e o mais importante para nós, simples mortais, é o novo direcionamento dado, ou seja, o que vai ser imposto, em regulamentos, para os próximos 4 anos, caso não existam mudanças.
O editorial da World of Gymnastics – 54, deJunho/2008, por Bruno Grandi (Itália) aborda o seguinte tema: “Ciclo Olímpico foi marcado por reformas dos Códigos de Pontuação”.
O atual Presidente da FIG inicia o Editorial da World of Gymnastics, que é consagrada ao evento dos JO de Beijing, apontando para a evolução conceitual e progressiva da Ginástica, em todas as suas modalidades, evolução esta que não deixou de ser significativo para as gerações de ginastas que acompanharam e vivenciaram os diversos parâmetros técnicos em constantes e desgastantes mudanças (na GR esta ocorrência evidencia-se desde 2000).
Convém recordar que o primeiro código da GR, modalidade que acompanhamos, surgiu em 1970, e a partir deste, as mudanças ocorreram no sentido de aprimorar critérios de julgamentos, na medida em que as dificuldades de arbitragens surgiam acompanhando a complexidade crescente desta modalidade feminina.
O editorial em causa aborda a Ginástica como um todo, ou seja, refere-se às modalidades que brindam seu reconhecimento no evento olímpico.
Relata o autor que a necessidade de mudanças na estrutura dos códigos parte sempre dos novos limites impostos ao corpo do ginasta, como também das novas combinações dos movimentos, das composições dos exercícios como um todo, da orientação acrobática, da expressão artística, que são verdadeiramente os diferentes fatores que imprimem a necessidade de ponderação dos dirigentes e Comite Técnico.
Relata que após um longo período sem mudanças podem ser observados desequilíbrios onde por exemplo, o valor da acrobacia destaca-se mais do que o valor artístico, perdendo-se assim o conceito original da ginástica ou da filosofia que sustenta a prática da ginástica como modalidade esportiva.
Se faz necessário uma pausa para pesquisar este tópico em um simples questionamento: qual o conceito filosofico que embasa esta modalidade esportiva? Este é divulgado?
A pauta dos códigos de pontuação põe como objetivo a distinção clara, transparente, das partes que compõem os exercícios, como também a recuperação de certos valores.Vale aqui o segundo questionamento: quais são os valores necessários a serem recuperados na modalidade, já que as partes dos exercícios são subdivididas em Dificuldades, Artístico e a Execução?
Relata ainda que o trabalho não está ainda perfeito, e as consequências que sustentaram as ações propostas e que originaram as mudanças gradativas foram as seguintes: confronto de opiniões, debates sobre as diferentes propostas das diversas federações, dúvidas existentes etc.