Espetáculo show: em tempo de espera!

Desde os anos 60, Birkina(1967) escrevia um artigo sobre a montagem coreográfica em grandes proporções, uma tradição no oriente e na abertura dos jogos de Moscow, Seul etc.

Intitulamos grandes proporções, quando estas coreografias são executadas em grande áreas e com um número de pessoas representativos da massificação esportiva da ginástica.
Existe lógico, como aconteceu no PAN do Rio, uma mobilização cultural, de envolvimento com o evento (como acontece no carnaval), onde um coreógrafo principal pincela entre sua equipe a idéia-guia do que vai ser contado, dramatizado.

Mas a tradição de alguns países, como aconteceu em Moscow, demonstrou o envolvimento com uma modalidade esportiva e muito mais do que isso.
Apesar de ensaios MIL, notamos o envolvimento populacional em um tema, qualquer que seja ele, que envolve a sincronia, o ritmo, e a essência do grupo, da etnia.

Se observarmos friamente, a ala das diversas escolas de samba, alí está o nosso estilo, todos juntos, mas cada um em seu ritmo, na sua individualidade.

Ao observarmos este vídeo, encontraremos a unidade, um estilo oriental de que as diferenças diluam-se, e todos ficam exactamente, se não iguais, ao menos parecidos.
Uma tradição.
é um visão política, que usa o esporte? sim, não se pode negar!

Mas o que tomo emprestado, deste vídeo da Korea, é o que intitulamos:
sincronia, ritmo, grupo, tempo de música para efetuar a sua parte.
Mas o que deve ser genial, se não espantoso, é a divisão de cada um em sua parte, fazendo o todo!

Em pequenissima proporção, como relatar a pequena coreografia que fazem os atletas do revezamento? corridinha e passe, corridinha e passe, o movimento das mãos tem de automatizar, daquele automatismo, dependem segundos preciosos.

UMA SÓ ANDORINHA NÃO FAZ O VERÃO.