sexta-feira, setembro 04, 2009

Considerações pessoais



O artigo é fraco(mas salvei os selos), na medida em que a autora se perde, ao não aprofundar o tema Arte com o Esporte "artístico", na verdade passa levemente sobre o assunto.Na verdade , ela não aprofunda (talvez uma questão mais filosófica do que sociológica), as inúmeras tentativas de apreensão da subjetividade que a Arte insere nos esportes ditos artísticos. Ela aponta que existem regras fixas, que é público e que existe o público (familiares???), mas não tem acesso às regras que apreendem este vetor, e não explica em que se baseia o tal "Coup d'oeil" das arbitragens, já que há a questão do gosto pessoal e que a Arte em si, para apreciação, não está ao alcance de todos, assim sendo dependente do nível cultural do dito árbitro.

Ao concluir, segue a sua linha da Sociologia da Singularidade, ao comparar o jogador do "futebol -arte"(sic) o Zidane com o Van Gogh, respeitando as inúmeras diferenças , mas em tentativa de fortalecer o seu ponto de vista.

O que a autora intitula de "ser singular" desde pequeno, enfrentando adversidades, algo muito conhecido entre nós, na verdade nós denominamos de outra forma, são os talentos ( mas nunca sabemos os talentos desperdiçados).

Apreciei muito a evolução dita "artesanal", para o que ela chama "vocacional" (que é questionável), na medida em que o amador transforma-se em profissional.

Seu exemplo mais próximo quanto a modalidades esportivas artísticas é a Patinação, sem envolver o Nado sincronizado, a Ginástica e as suas variedades, a dança e o ato criativo inserido e os Saltos ornamentais.

Mas, enfim, toda leitura é válida.

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