terça-feira, fevereiro 02, 2010

Ultrapassar o óbvio


A palavra "óbvio" descreve sutilmente que algo não necessita ser explicado.

Ultrapassar o óbvio é, necessáriamente, ir uma pouco mais além, entrever nas entrelinhas, buscar frechas em um texto, pensar algo que alguém não pensou, buscar a diferença, que muitas vezes ocorre sem propósitos.
O que é proposital vem carregado, de objetivos, mas o que ocorre despropositalmente tem uma leveza singular.

Na Ginástica, o texto base, que é o COP,informa as possibilidades de usufruir de uma melhor nota; inovar nesta maneira de usufruir das possibilidades é o que se chama de criatividade, pois liberdade todos podem ter, usufruir em metacognição, ou seja, pensar diferente, realmente não é para todos.
Por isso na maioria das vezes copiamos, o que achamos bonito.

Não sou contra o copiar, mas nem todos possuem ginastas de nível para efetuar os movimentos pedidos, e então sabemos evidentemente do "fake"!

Outra hipótese que ocorre, é não aceitar a criatividade dos outros, desdenhamos aquilo que não acompanhamos em ginastas internacionais (vocação natural brasileira), ou seja, claramente desvalorizamos a criatividade de muitas colegas de trabalho, por pura ignorância cultural.

Já vi acontecer muitas vezes, e esta é a causa suprema de debaterem muito os exercícios individuais, em uma picuinha regional, de baixo nível, quando não se enxerga o bem comum, do grupo, para uma evolução da modalidade.

Preservam-se vaidades individuais, pequenos cartéis ou "panelinhas" a bem da fofoca ou simplesmente do não ter o que fazer!Em troca de um translado de avião, pernoite em hotel de segunda, como se a importância dada à etica de um trabalho de arbitrar fosse dependente de pequenas e simplórias primazias irrelevantes.

Estou fora! E se me escutam, sei que dizem "eu não faço isso"! ora, me poupem!

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