quinta-feira, agosto 19, 2010
1958
Quase uma etnografia, na verdade pode ser um estudo, de uma situação na vivência direta da realidade onde se insere,que abrange as adaptações culturais, no caso, das roupas esportivas.
O assunto tem sua vertente quase histórica ao observar uma evolução e sem dúvida nenhuma a adaptação das regras ao consumo e à moda, cujo maior interesse está no espetáculo visual esportivo através da mídia!
Ando sem a mínima vontade de escrever, aprecio mais, no momento, as imagens, mas encontrei um blog de Israel, que além dos selos ( adição de outras pessoas interessadas), identifica a evolução (em décadas) das vestes esportivas da GR; assunto este que apontei algum tempo atrás, sendo que me faz feliz encontrar observações que coadunem com o meu pensamento.
Meu modo de pensar:
"Assim, ao analisarmos os espaços no tempo em que se estruturaram as bases da Ginástica Rítmica, se encontram lidos nesse ínterim as marcas culturais, sinalizando os valores e as particularidades que surgiram na linguagem esportiva da modalidade, os comportamentos sócio-culturais dos indivíduos envolvidos e suas leis.
Como também os materiais (aparelhos portáteis) utilizados e com as novas medidas (Ergonomia) apropriadas às idades das diversas categorias em uma indicação para a possibilidade comercial; nas roupas em modificações a partir das saias e “shorts”, para malhas e inteiriços adequados aos países árabes, e o retorno das pequenas saias e a utilização atual de meias. Por outro lado, preferências musicais a partir do piano em direção às músicas orquestradas e a liberação da utilização da voz humana em acompanhamento aos exercícios, das fitas cassetes aos CD, como em uma etnografia esportiva.
Nesta perspectiva, Russel (1980, p.106) salienta que as modificações na ginástica surgiram com as exibições que exigiam gradativamente as formalizações de regras e padronização de equipamentos, e que, apesar destas modificações, os esportes de ginástica sempre coexistiram com os sistemas de Educação Física..."
(Cap. III,pg.23)
O que está escrito no Blog, é mais sucinto, mas interessante quando nos diz das dificuldades em tecidos na Rússia para este fim esportivo e da liberação do uso das cores ouro, prata e bronze anos após. aqui.
Quanto aos aparelhos adequados à idade das garotas, sugiro a leitura de artigos sob o enfoque Ergonômico para o esporte, que em uma leitura apressada em um deles encontrei o seguinte em artigo de Carlos Alberto Anaruma e Raquel Aparecida Casarotto:
"O desempenho humano tem sido objeto de
muitas áreas do conhecimento. A Ergonomia
estuda o desempenho do homem em atividade, a
fim de aplicá-lo a concepção de tarefas,
instrumentos, máquinas e sistemas de produção
(Laville, 1977), para que o homem possa
desenvolver suas atividades com o máximo de
conforto, eficiência e segurança.
O termo ergonomia foi criado e utilizado pela
primeira vez pelo inglês Murrel, no ano de 1949,
durante a criação da Ergonomic Research Society,
a primeira sociedade de pesquisadores
interessados em estudar os problemas de
adaptação do trabalho ao homem (Laville, 1977).
O estudo ergonômico é marcadamente
multidisciplinar: médicos, engenheiros, arquitetos,
desenhistas industriais, anatomistas, fisiologistas,
psicólogos, sociólogos, antropólogos, enfim,
profissionais das mais diferentes àreas contribuem
para que o relacionamento entre o ambiente
profissional e o trabalhador, aconteça de forma [...]"
ou
" Antropometria e desenho ergonômico,
voltados por exemplo, para a confecção de
equipamentos e roupas esportivas (Hawes, 1994;
Groot, 1994)"
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