terça-feira, maio 15, 2012

Indícios e resquícios da moda primavera verão da GR



 Oui, j`etais lá-bas!
 Esta postagem tem muitas dicas da MODA, atuais ! Assistir em novo local uma Copa internacional nos trás novidades. Nao que Portimao nao valha a pena, alias que pena, pois Portimao tem um local maravilhoso para competições internacionais. Mas a Franca tem um glamour e Corbeill Essonnes realmente se faz um encanto. Sorte a minha, pois ao chegar ao local da competição, quem me esperava na entrada era a Kanaeva, o que foi considerado da minha parte um sinal de que valeria a pena estar nesta competição. Corbeill fica a uns 18 km de Paris, em uma comunidade muito tranqüila onde observamos os costumes dos moradores.
 A competição foi maravilhosa, principalmente por ter acesso aos treinamentos e durante o sábado, na parte da manha, a uma competição das equipes dos clubes que compõem a Federação Francesa de Ginastica. Ao ver cada apresentação francesa observo o quanto estamos avançados tecnicamente, ou, repito, ou sera que a Pedagogia se faz com maior cuidado na Franca e no Brasil essencialmente visamos a competitividade.? Esta pode ser uma analogia ao que já ouvi falar, de treinadoras européias, de que estamos nas categorias de base muito exigentes com as crianças e que quando estas chegam ao fim do juvenil se mostram insatisfeitas e desgastadas e aumentam o contigente de ginastas desistentes. Sera necessário uma maior atenção quanto a estes pormenores nacionalmente. A nossa reserva de ginastas para serem substitutas em conjuntos e individuais fica sempre em um nível preocupante. Vamos exemplificar com a Bulgária, quando a Silvia Miteva sair , ainda nao esta preparada condignamente uma substitura a altura desta escola europeia de ginastica. A Georgieva  foi mal. Quando a ginasta da Franca sair , a D. Ledoux, a sua substituta já aparece em competições internacionais.
 Ouvi que a Itália, nos grupos, vive de glorias passadas, mas como ouvi de uma pessoa espanhola cabe aí, um tanto quanto de bairrismo nacional, mas a Espanha esta primorosa. Embora com ginastas machucadas, como a Rodriguez que ficou em casa, desculpas ou nao, todo o cuidado se faz necessário. Na verdade a Ucrânia já tem nomes de peso, que substituiram a Bessanova, com o lançamento da Maximenko, e agora aparecem já a Mazur e Rizatdinova impecáveis.! Desta forma a Irina Virner nao poderia dormir no tempo, ela pensa o amanha da Rússia, e lançou em pleno campeonato a Merkulova, sem dar muita conversa ao séquito de treinadoras que a seguem! E nao podemos esquecer que substituir Kondacova e Dimitrieva sera sempre uma dificuldade! A Alemanha tem uma ginasta novata, assim como a China e Coreia. A Polônia e a Áustria nao tem substitutas a serem lançadas, pelo visto. E ainda se preocupam com a apresentação destas , Weber e a Mitroz, nos JÔ... Mas quem tem visão já pensa no futuro!
 E lançar uma ginasta no mundo da GR internacional significa entre outras coisas se apresentar rotineiramente em eventos internacionais para serem conhecidas. Ser conhecida nao significa ir ocasionalmente a Europa, significa investir. Os EUA nao tem quem vá substituir a Zetlin,e nem o Canada tem equipe de peso! Quais as nossas ginastas que ficaram conhecidas internacionalmente?  Me perguntaram,  por Angelika e por Larissa, sei que muitos que aqui lêem irao dizer " lá vem a Teresa a comentar etc etc"  Este nao eh o meu intuito, isto significa que ficaram conhecidas e os europeus nao entendem esse circular de nomes que nao se tornam expressivos internacionalmente!  O que desejo dizer:  tem que se escolher e enviar as mesmas ginastas que irao se dedicar a este novo ciclo para que fiquem conhecidas internacionalmente, tanto quanto uma arbitragem de peso! Reconhecida! E conhecida, pois a política impera, e nao estamos no caso de fornecer experiências internacionais a árbitros e sim a necessidade de sermos reconhecidos para 2016!
 Pois foi desta forma que a Merculova reapareceu como STAR, a 2 meses do Campeonato Europeu e a 3 meses da Olimpíada! Quanto ao novo ciclo, os indícios são da expressividade musical, e na escolha cuidadosa das musicas! Entre tangos e zarzuelas espanholas! Dancem, por favor dancem , senão dançaremos sempre, do reconhecimento europeu, quem dancara seremos nos, o Brasil. Quem sou eu para aconselhar, mas, como se diz em termos das redes sociais , #ficadica A dica deve ser esta a meu ver: Repetir as ginastas internacionais com coreografias cuidadosamente preparadas (a academia FIG 3, ajudou bastante) e repetir a arbitragem. Pois arbitro eh como ginasta, tem de ser conhecido, nao pode surgir do NADA, tipo a frase do Romário, mal entrou no Onibus já quer sentar na janela!
    E tem mais, aconselho mais uma treinadora, no conjunto, pois a visão da coreografia de um aparelho nao eh a mesma visao do conjunto misto! Todas nos somos humanas , temos preferencias, por musicas, por aparelhos (por ginastas tambem) o que seria do azul se todas gostássemos do amarelo.

4 comentários:

  1. Gostei muito Teresa. Sobre nossa base concordo muito as categorias de base muito fortes e depois aonde vão parar essas meninas... Afinal os grandes campeonatos internacionais são juvenis e adultos e infelizmente não temos mais essa mesma "força". Acredito que conjunto tem que ter pelo menos duas técnicas oficiais, fora o staf todo por trás, acredito ser esse o grande trunfo dos conjuntos top mundiais. Mas vejo sim que depois de Zetlin vem mais americanas por ai, afinal nomes já circulam no circuito todo e com notas a serem observadas.

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  2. Obrigado Fla, sei que me entendes!!! Beijoka!

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