Algumas pessoas amigas e leituras interessantes sobre os papéis exercidos no Social da atualidade, onde variados pormenores relatados mereciam mais tempo.
Conversávamos sobre a multiplicação das mídias eletrônicas e as transformações urgentes que ocorreram nos últimos 20 anos, contemplando não só os suportes (componentes físicos) como também os programas, e o baixo custo que acentua as possibilidades abertas à população interessada, por intermêdio das teleconferências às simpáticas opções de e-mails, videoconferências etc.
E o quanto estas transformações inovadoras banalizaram as novas formas de contatos entre as pessoas, onde a presença física já não é condição necessária.
O vai e vem das ondas, não as que o mar arrebenta nas areias das praias, não, não são estas.
O que me veio à mente foi a frase romântica de uma bela música que diz:
Nada do que foi será....
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo......
As "ondas" sonoras, que dos tambores e ou fumaças, transformaram-se de mil e uma maneiras, como por exemplo a comunicação via "morse", que envelheceu tanto quanto as formas telegráficas, assim como também, dizem, o radiofônico, mas explodiram a telefonia celular, e que podem vir a ameaçar a Televisiva.
Outras "ondas"portanto.
O momento mais interessante, foi refletirmos sobre o uso do termo "distância", na medida em que o objetivo entre todas as formas apresentadas, em comunicação, sempre foi o encurtamento das mesmas distâncias.
Entro em meio à fantasia e já elaboro mais, reflito sobre as "instâncias" que sempre provocaram e provocam os alongamentos ou encurtamentos das ditas distâncias, apesar de corremos contra a efetivação do distanciamento.
Voltando ao que conversávamos, apontava-se uma leitura sobre a análise sociotécnica, ao reconstituir as trajetórias, cada vez mais curtas ou rápidas, nos processos de difusão e uso dos artefatos e seus processos técnicos.
Afinal, do Construtivismo ao Conectivismo.
E acrescentamos mais, sobre o funcionamento dos grupos sociais relevantes que se empenham na difusão destes artefatos ou processos, supondo sempre presente os sistemas de alianças criados entre as pessoas, apesar da possibilidade de os interesses mostrarem-se em suas expectativas ou não.
Os discursos são multifacetados, em comunidades de prática, é um sistema livre, alguns participantes centrais, outros periféricos, outros visualizadores....Existe uma plasticidade, encurta-se a presença em algum tempo, em um "vai e vem"contínuo!
E no meio deste cadinho, os objetiivos de cada um quanto a aprender e/ou melhorar a sua aula com seus alunos.
Como o tempo "urge"e pode até "rugir" para muitos, acontece de transparecer que estamos em atraso ao que não foi aproveitado na íntegra, ao descobrimos coisas novas.
Entre vantagens e desvantagens das nossas experiências estavam
- o perder o medo, vencer as resistências, o domínio daquilo que se trata, o como encarar a virtualidade, inovar a didática,
o desmentir o mito da incomunicabilidade, o início da autonomia do aluno.
Afinal a pretensão sempre é, atualmente, uma participação ativa, no uso da criatividade do aluno para encontrar sentido naquilo que faz.
Afinal, desde a préhistória inventamos ferramentas e um sistema de símbolos para dar sentido ao que fazemos.
Todos arriscam-se, quebram-se tradições educativas.
O pouco que consegui, e aqui entre nós, ao pé do ouvido, acho que foi pouco, na medida em que meus alunos sem saberem ao certo, sabem muito mais do que acreditam, o que não sabem é na verdade, o sentido que na educação não faz parte dos seus desejos imediatos. Como são imaturos, as conexões que fazem unicamente partem dos próprios desejos.
As fotos digitalizadas, o pensamento de que devem manter um arquivo das suas primeiras experiências dos estágios, fazer um uso útil destes arquivos, comunicar explicando a junção teoria-prática do conhecimento, editar músicas, expor suas ideias com filmagens ou vídeos, aprender que um computador não é unicamente para digitar e principalmente devemos dar vazão à criatividade.E encurtar distâncias, qualquer que seja a instância!
Ou seja, ao finalizar o semestre, não falem que não tentei, expliquei às minhas colegas e amigas presentes neste encontro, que relato aqui.
Tags: educaçao, informática