"A existência de 112 anos de distância, onde o espírito e as letras sopram ainda e sempre dentro das salas de prática da Ginástica."
Odizer Alfa e Ômega, não falam sobre classificações, mas sim de existência renovada a cada ciclo.
Interessante como mais um artigo da revista chama a nossa atenção, na medida em que a abordagem das letras do alfabeto grego, imprime e veicula uma diversidade de assuntos, desde os religiosos, quanto à aprendizagem das línguas "mortas".
Da matemática à geometria.Mas o que fala o próximo artigo?
Afinal Alfa e Ômega juntos são um dos símbolos da eternidade, e ao tornarem-se olímpicos, em campos de Zeus ou "Praça da Paz", os atletas tornam-se eternos até uma nova marca (registrada,consumista ou não) seja alcançada, convenhamos que é difícil e muito, notadamente em países como a China, onde um indívíduo representará o seu sofrido povo, etnia, tradições seculares, pessoas e pessoas e famílias e camponeses e ... nem tenho palavras, ninguém as tem ......a quem devemos muito e muito respeito, pois ultrapassam a meu ver toda a política.
Falamos de homens, pessoas, que da vida venceram desde a corrida do espermatozoide às inúmeras seletivas exaustivas de treinamentos, tecnológicos ou de tradições, mas que moldaram seu corpo, e representam não um partido, mas a vontade de seguir em frente, de ultrapassar obstáculos sem fim.
É a grande chance de cada um, um sonho de Ícaro.Por minutos.
Vamos ao que está impresso:
Em Pequim, a ginástica será a "rainha"dos jogos.
A simples e boa razão de que o Império do Meio, possui uma tradição gímnica única, que tem em seu passado toda uma grande e ancestral cultura de expressão corporal, da mestria do corpo e do espírito.
A China é o país do que chamamos "ginástica doce", do taí chi, do kung-fu, e é neste país que os ginastas do mundo inteiro evoluirão em um espetáculo efervescente e íntimo (no sentido de espiritual).
Seguem-se as palavras de Silacci sob o título de : O PRIMEIRO E O ÚLTIMO.
Para os Jogos, a ginástica representa o alfa e o ômega, que podem ser associados à renovação olímpica, depois de 1896.
Relata o autor que, ao escrever em edição de 2006, os fundadores dos Jogos modernos e a FIG, foram contemporâneos mas talvez não soubessem que ali lançaram a pedra angular da celebração olímpica.
Este pensamento é um honra para a FIG e uma responsabilidade que toda a hierarquia da Federação Internacional assume em seu cotidiano, ou seja: a do TREINADOR que deve recusar uma educação e uma formação que cause danos a seus atletas; a do ÁRBITRO que não esteja próximo das tentações da injustiça esportiva; a dos DIRIGENTES que recusam as inovações e o desenvolvimento necessário, e enfim a do GINASTA que sofre a tentação ilusória da dopagem.
O encontro em Pequim é uma reflexão sobre os problemas da Ginástica.......