quinta-feira, julho 31, 2008

Editorial. parte III

Espera-se que graças a estas mudanças e adaptações introduzidas após os campeonatos do Mundo, os códigos de pontuação possam exercer mais uma vez sua função de guia e de instrumento de trabalho permitindo mensurar as séries de exercícios dos ginastas.

Os novos Códigos de Pontuação devem auxiliar os técnicos e atletas do mundo inteiro em favor de uma Ginástica que respeite os objetivos iniciais que são: à sua origem, um esporte que inspira-se no senso artístico mais do que tudo. A prática esportiva da Ginástica DEVE GUARDAR SUA FUNÇÃO EDUCATIVA, ONDE NESTE ÚLTIMO ASPECTO DEVE RESPEITAR O INDIVÍDUO EM SUA PRATICA E EXIGÊNCIAS PSICOLÓGICAS.

Sugere que mais do que nunca, os Códigos de Pontuação devem permitir mensurar a capacidade de expressão da “mecânica muscular” dentro de um quadro artístico. (Palavras estas que nos lembra os longos debates gregos filosóficos que existiam sobre o que é o Belo)

“A beleza do nosso esporte se situa justamente nesta qualidade de saber combinar em justa medida a completude do movimento do corpo e a plasticidade geométrica de sua evolução no espaço.”(p.7)

Nestas semanas iniciais em Pequim, sente-se já a atmosfera febril com toda a problemática que a comporta: as distribuições dos cartöes, os campeões que se sentem frágeis perante as regras, o número insuficiente de atletas qualificados e o princípio UNIVERSAL.
Para o Presidente da FIG, toda forma de restrição representa uma decepção, notadamente para os ginastas.

Mudaram-se também as regras de qualificação olimpica, para uma admissão de um maior número de campeões na intenção de melhorar o conceito universal.
Adianto em grifo meu que o princípio universal é aquele que diz : todos são iguais perante a lei.

Finaliza o autor deste editorial que os Jogos Olímpicos transformam-se em um fenômeno social de importância mundial ligado aos aspectos econômicos e políticos de todos os países do mundo.
E que mesmo colocando-se em prática este nincho de novas regras, sempre existirão elementos que não se farão convenientes, pois as exigências a serem satisfeitas são, subjetivamente, muito diferentes dos pontos de vista das federações e dos ginastas.
Sem dúvida existirão os que podem sentir-se excluídos do mais importante evento da história esportiva que são os Jogos Olímpicos.
Mas que todavia, a realidade destes jogos nos dias de hoje, tempos modernos,as regras tornam-se cada vez mais exclusivas e sem duvida alguma, mais limitativas.

Complementa que existem estratégias a serem adotadas, sobre as quais se deve agir, para que cada técnico e atleta ao escolher e utilizar-las, possam alcançar seus objetivos de sucesso.

E avisa de que tudo está escrito na “gigantesca máquina organizacional” e na “filosofia do esporte” ou seja: A aceitação das regras (leis), seguindo-se a confrontação das diversas atitudes dos atletas que se mensuram em competição.

Os últimos meses representaram momentos de grande tensão emocional.
Mas sobretudo deseja-se uma regularida na efetivação desta competição no intuito de que o espetáculo que esperamos dos ginastas seja o mais belo e justo possível. E que antes de tudo, é necessário que os melhores ganhem. Este é o desejo de todos e é o que a filosofia do esporte exige.
Sucesso a todos os envolvidos.

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