quarta-feira, outubro 15, 2008

Dia 15 de outubro: Entre o Rouxinol e a Coruja

A coruja como símbolo, de que? ainda?
(texto extraído)
A coruja é feia. Ela é a noite, é a morte. Ela é o ódio, ela representa o mal. Quem poderia, nesse sentido, preferir a coruja?

Contudo, há também um significado legítimo e bom na coruja. Ela vê no escuro, por isso, sempre simbolizou a filosofia, que permite ver nas questões obscuras. Onde o homem comum nada percebe, o filósofo vê e compreende. A coruja representa assim o saber filosófico, a teoria pura, a ciência abstrata e, nesse sentido, é símbolo de um bem.

O rouxinol é a poesia. Até em seu nome parece haver um trinado sonoro. Ele é um raio de sol cantando. A coruja é a luz intelectual. Não há escuridão para seus olhos argutos.

Entre a coruja e o rouxinol, qual escolher?

A sabedoria é desejável e a beleza é amável. A filosofia ilumina. A poesia encanta. Preferir o saber, excluindo a beleza? Escravizar-se a beleza e repelir a sabedoria?

Entre a coruja e o rouxinol, qual escolher?

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