quarta-feira, janeiro 20, 2010


Toda uma mobilização esportiva é motivante para qualquer atleta de alto nível. Observo um dos países que inicia 2010 com forte organização nas Américas que é o Canadá.
Agora em fevereiro está a sediar os jogos olímpicos de Inverno com um amplo fortalecimento em suas bases esportivas.
Na modalidade de GR EM 2009, o Canadá situou-se pela primeira vez à frente, no conjunto, do Brasil.
Não vejo com otimismo esta evolução, apesar de que as modificações quanto à equipe brasileira, que ocorreram, com a mudança de local de treinamento e de orientação técnica búlgara, se mobilizem para um possível retorno à linha de frente.

As quedas em um ranking como o da FIG são preocupantes.
Não quero e nem devo alongar-me sobre os problemas que ocorreram para que as medidas tomadas na atualidade possam suprir o tempo perdido.
Não foi por falta de aviso e sem dúvida nenhuma as mobilizações políticas foram lentas e cuidadosas em demasia, já que o problema principal era visível e mostrava efeitos constrangedores perante o COB, atletas e resultados.

As mudanças do novo código não são profundas, o tempo de preparação é que continua curto, perante o avanço de equipes como dos EUA e Canadá principalmente.
Ao meu ver as antigas classificações nas Américas indicavam o constrangimento destes países perante as coreografias brasileiras desde o tempo de B. Laffranchi; Os outros países não conseguiam alcançar este nível técnico, possibilitando uma surpresa possível no individual com a ginasta da equipe da Sadia.
No exato momento em que se inicia o calendário de 2010, as posições são outras: Canadá se posiciona acima dos EUA e do Brasil no conjunto. E nos individuais as lesões em ginastas podem indicar mais problemas para a equipe brasileira.

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