terça-feira, abril 23, 2013

A escrita simbólica : entre a Dança moderna e a Ginastica Ritmica

O alfabeto foi uma linda invenção dos fenícios, eu estive lá em Biblos no Libano e comprei estas estatuetas. Mas diversas formas de escritas já existiam até então, a cuneiforme, e dos hieróglifos etc, mas relatar por escrito a arte dos movimentos humanos , isso aconteceu com Laban.

Que eu saiba. A arte em si é estática, melhor dizendo era...em tempo de virtualidades, mas voltando ao tema, a Dança , por ser dinâmica , poderia ocorrer que as coreografias poderiam ser esquecidas, e desta forma, o pensamento de guardar as nuances coreográficas surgiu, e até hoje estão preservados ballets e suas primeiras formas coreográficas, como o coreografo  PETIPA... lago dos Cisnes etc.

 Iguais ao que foi apresentado em sua primeira vez. Mas Laban em inicio do século XX criou um código intitulado Labanotation, que ainda hoje è utilizado. No intuito de todos poderem efetuar uma leitura Das coreografias.

 Pelo que eu sei existe uma outra forma escrita da dança contemporânea, que é a Banesh ..... mas em ginastica rítmica foi em 2000 que estipulou-se fichas e os símbolos que devemos decodificar para ler as coreografias..

 E a execução também criou símbolos e escrita para os árbitros marcarem as falhas da ginastica, fugindo dos tracinhos. Porém aquela forma escrita não foi muito bem recebida e foi abolida. Mas são ajustes que devemos acatar.

 Neste novo código os valores diminuíram e ficou muito mais fácil penalizar as pequenas, medias e grandes faltas.

 Mas No D-dificuldades encontramos nos itens aqui relacionados dizeres que indicam a necessidade de forma escrita. Faço referencia ao item 1.0 e depois nos itens 1.7 e 1.8 que relatam as penalidades que podem ser efetuadas caso a escrita simbólica esteja errada. Esta forma de codificação , pela técnica, e a decodificação , da parte dos árbitros é algo maravilhoso. Melhor do que adivinhar!

 Enfim, não existe exercício, dificuldade, mestrias, DER e cooperações, trocas sem símbolos escritos. Evita-se assim a subjetividade, pois em sua essência a GR é um esporte marcado pelo consenso, já que tanto na dificuldade e na execução existem medias a serem efetuadas após serem afastadas as notas mais altas e as mais baixas.
 As notas são dadas por critérios individuais das pessoas dos árbitros , que devem se adequar ás regras e aos ajustes de notas que variam de 0,50 até 0,10.
E não indicam valores pontuais que devemos acertar, indicando assim a variação do olhar da arbitragem. Ao não ver a ficha , posso pensar algo que não aconteceu, posso não ver acontecidos, e por fim, posso errar na avaliação.
 Se uma técnica errar no valor daquilo que esta sendo proposto simbolicamente sera penalizada, deve ser penalizada, por outro lado a arbitragem pode achar que algo não se fez corretamente , pode ter a sua nota cortada , tanto quanto ver coisas a mais. A ficha da ginasta ou grupo é para guiar, ajudar, tanto quanto um arbitro deve ver com bons olhos qualquer ginasta. O nível de complexidade coreográfica na atualidade não pode deixar de exigir uma ficha, seria loucura se não ocorresse desta forma. Principalmente quanto as cooperações que podem ser encadeadas. São fatores predominantes na atualidade, a velocidade, a precisão em coreografias dinâmicas, sem muito de fixar formas espaciais. E esta velocidade e diversidade por vezes escapa ao olhar humano mais uma razão para ter ficha. E ponto final.

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