sexta-feira, agosto 15, 2008
Um olhar sobre "Julgamento de valor" e a Subjetividade. parte II
Vamos por tópicos, não abstratos, mas sim concretos, passíveis de verificação.
Qual das músicas, as quais tenho brindado aos que me lêem, os poucos ou quase nenhum, a mim pouco importa, que fique bem claro, ou meus queridos poucos alunos, mas qual a mais bela? Ora sem dúvida a que mais sensibilizou? ou a do gênero que mais gosta ou está acostumado a ouvir? Rock? classica? um blues? ou uma eletronica? como escolher entre tão boas escolhas, onde eu mesma na minha inconstância, apago, retiro, substituo!!.
O que consideramos arte? o que consideramos esporte-espetáculo? o que consideramos movimento humano como beleza? As estátuas gregas definiam a beleza dos corpos, alguns imaginam e vão até ao narcisismo exacerbado. Ou o que é a perfeição?
sei da amplitude do tema da subjetividade humana, um tema filosófico, que abrange a criatividade do que criamos, e é um parâmetro pessoal.
Em esporte, arbitramos, existem critérios, mas a beleza de uma coreografia está segundo autoras, na capacidade de querer a repetição, daquilo que é belo. Por isso existem as reproduções.
A Arte estática (reproduzível, onde amamos o verídico, o original), em pinturas, esculturas, fotografias, filmes, cd's, (onde a China é a rainha das cópias, valorizáveis por serem cópias fieis, ou desvalorizadas por não serem veridicas a um preço que distingue uma marca registrada)
Mas o movimento é essencialmente uma Arte DINÂMICA, onde a beleza do movimento humano se faz em segundos, e pode não ser repetida, mas novamente vivenciada, mas nunca igual ( salvo, o nadador dos EUA!!!) A perfeição existe? ou é uma questão de ser o primeiro?
Porque gostamos de uma camisa, mais do que outra?
Porque nos sentimos bem com algumas pessoas e não com outras tantas?
Porque gostamos do futebol e não do Ski? Cultura? Costumes?
Porque apreciamos o churrasco e não um escorpião frito (embora tenha gosto de camarão frito?) Porque rejeitamos o que não estamos acostumados? as diferenças?
a tal diversidade? mas como dar a César o que é de César?
A justiça é cega? para não ver ou para ser imparcial?
Abaixo, no vídeo da escola italiana, o que queria demonstrar a coreógrafa?? ao iniciar a sequência de exercícios, com as fitas ao vedar os olhos de uma das ginastas?? A ideia-guia seria a invocação da justiça? ou da cegueira de alguns?
Em tudo se faz, e se pode aplicar, este sentido transdisciplinar de algo simples como um esporte, ao criticar sistemas políticos esqueçemos Guantanamo, Sudão?
As falhas da tentativa de perfeição do espetáculo são apontadas:
A beleza contraria: crianças que representam etnias, mas não são representantes verídicas?
O canto (voz) de uma, que dramatiza-se em outra?
As pegadas em fogos de artifício, quando existiram de antemão mas foram gravadas?
O pior para mim, foi a queda IMPREVISTA do acrobata, apesar de mil ensaios, afinal, nada é improviso!!!
Somos exigentes, sim, principalmente com os outros!