Quando trabalhamos em projetos sociais esportivos lúdicos/recreativos, devemos levar em conta primordialmente os comportamentos das crianças e imaginar o contexto onde estes comportamentos surgem e os reflexos que acontecem em duas ocasiões: durante as aulas e durante as apresentações, que nada mais são do que avaliações do processo.
Comportamentos agressivos não são efetivamente uma constante no dia a dia, muito menos faltas, as crianças gostam e participam, no máximo demonstram, quando a aula não é motivante, um certo descaso, preguiça, atrasos etc.
Mas nas apresentações, que para nós professoras e estagiárias são meras avaliações do processo, notamos algumas participantes que demonstram o quanto desvalorizam a si mesmas; na verdade uma baixa auto-estima que pode configurar em nervosismos, negar a participação, não socializar etc.
As apresentações para estas crianças são importantes, podem originar comportamentos diversos: mais confiantes, mais seguras das suas responsabilidades, memória, orientação espacial, concentração.
A Natália e a Barbára, durante a semana, necessitaram de orientações mais específicas em pequenos detalhes, ou seja, desatenciosas, pois repetir várias vezes um mesmo momento é negar-se a aprender, o que gera dúvidas sobre o que poderá ocorrer, insegurança minha no caso!
A Bárbara deu o melhor de si, a Natália negou-se a aquecer, negou-se a socializar, negou-se a ensaiar com as amigas...! :(
Enfim saíram-se bem...
E no final estavam exultantes!
A Gabriela é uma caixa de surpresas, configura-se em aula um bom rendimento que não repete em apresentações, o que gera insegurança, minha no caso!
A Camila, falta muito e apesar de excelente ginasta, por causa das faltas fica insegura e em plena coreografia é imperativo para a própria, copiar/olhar nos outros o que deveria saber de pronto!!!!
Desgaste psicológico: meu, porque sou exigente e delas, porque sabem as falhas!
Hoje, um outro dia, outras reações!