quarta-feira, janeiro 27, 2010

Axes de réflexion:le sport et l'educacion


Le connaissance des valeurs sociels dans le critéres de performance et d'estetique.
O que aqui exponho, apresentei no Congresso virtual, foi uma boa experiência!

O resultado da simbiose possível, entre os fatores que englobam o corpo, a vontade e a mente, presentes na filosofia do Olimpismo, reúne na modalidade olímpica de
GR -Ginástica Rítmica- Ensembles, aspectos de uma vertente pedagógica social, originária do lúdico infantil, que através de décadas desenvolveu um sistema de critérios para a composição da sequência dos exercícios, sempre aprimorados, no intuito de elevar aquela atividade motora à categoria de modalidade Olimpica.

Apesar de ser um esporte exclusivamente feminino, no âmbito do setor educativo onde surge o conhecimento desportivo em crianças, ocasiona-se a possibilidade de se expor, tanto aos espectadores como aos participantes, uma visualização da dimensão cultural, não só como arte estética coreográfica, mas como também demonstração de união da harmonia, do ritmo e de princípios, se não éticos, mas de convivência social entre os participantes de um grupo.
Na medida em que o Olimpismo questiona em que medida uma modalidade Olímpica é demonstrativa de uma aliança do esporte com a educação, encontramos na GR critérios que embasam uma performance por intermêdio de regras.
O contexto esportivo criado, onde se insere a criação de um estilo de vida educativa e o respeito aos princípios éticos fundamentais necessários à sociedade atual, resulta em uma representação da aliança entre cultura e educação, na medida que em vários países há uma verdadeira urgência desta temática, originando uma leitura onde os corpos são o significado, e as regras a cumprir os significantes nos regulamentos que gerem estas coreografias de conjunto da modalidade olimpica de GR -Ginastica Ritmica.

A partir das últimas modificações do COP- Codigo de Pontuação (2004-2008) em GR- Emsamble, no setor concernente ao Artístico, pontuam-se com admiravel sensibilidade a vida em grupo, talvez fruto da imaginação utópica da sociedade e do ser do homem em seu gregarismo, na medida em que as regras indicam a necessidade de existir na composição (no caso coreográfica) demonstrações claras que sugerem:



a arte do Conviver, em um tempo-espaço previamente estabelecidos
a arte do Relacionamento, entre os componentes do grupo
a arte da Cooperação e a possibilidade de um mínimo de Trocas criativas entre pessoas (participantes), em uma linguagem simbólica.

Estes três pontos necessários à sociedade atual, relacionamento entre comunidades diferenciadas, a cooperação e convivência, em conjunto ao movimento do corpo no espaço, adequam-se ao ritmo implantado pela música, em uma diversidade cultural.
Contrapondo-se que na Educação o imprimir esta leitura simbólica na socialização escolar é uma responsabilidade do Professor, esta diversidade cultural, que é exposta por intermêdio da beleza e da arte, na escolha das músicas, na combinação estética das cores das vestes e aparelhos, dos movimentos humanos em diversos ritmos em um mesmo espaço e tempo unindo a beleza do movimento dos corpos, é passível também de uma leitura indicada para a atualidade, a da com-vivência, ou o saber-viver, acompanhada do saber -fazer.
Desde a sua separação da G.A. , por opção de uma maneira diversa de competir com aparelhos portáteis, com o auxílio de diferentes personalidades, entre bailarinos e pedagogos, como Medau, encontramos por várias décadas, o aprimoramento de regulamentos, abandonando-se o consenso, já que a arte do movimento deve adequar-se a uma criatividade, a uma sensibilidade, a uma escolha , a da escolha de um “estilo de vida”.
Edgar Morin, em os “Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”(2000), aponta que o Conhecimento é o primeiro “buraco negro”, e que perante o que acontece na realidade, nós “não reconhecemos os erros porque deslizamos neles”.

Em uma análise histórica, que sem dúvida pode ser o relacionando ao percurso da GR como modalidade esportiva, onde uma idéia não é um fato real, o entendimento necessário das diversas traduções das mesmas regras, exigiram as mudanças efetivadas, onde também outro fator predominante foram as diferenças sociais, culturais e de origem que envolvem os participantes.



Em estudos sobre as últimas variações coreográficas, em seus regulamentos técnicos, é notório este caráter evolutivo socializante. Constata-se com o novo COP -GR 2009-20012 esta evolução, ou seja, a questão social, da convivência de um grupo demonstrando o seu melhor perante regras igualitárias e regulação dos excessos.

A leitura simbólica das regras que regem as modalidades esportivas dependem da capacidade de cada educador, do seu olhar em busca de mais além, acima de uma pura demonstração de força e competitividade.

Este simbolismo deve ser a base de promoção dos esportes olímpicos para a maioria das crianças que participam em sua iniciação esportiva, da conquista de algo, seja saúde, agilidade ou velocidade.
O modo de imprimir regras de sociabilidade de um esporte aos parâmetros construtivos de uma vida comum em comunidades/sociedades acontece por interação com um adulto.
Já que os critérios de performance através de pontos mobilizam os amantes das diversas modalidades esportivas, devemos considerar assim que, ultrapassamos na GR, a questão do quem corre mais rapido, quem salta mais alto, ou quem é o mais forte.

A importância representativa da cooperação, do relacionamento, das trocas, apesar da beleza ser subjetiva aos olhos de cada um, promove-se na criatividade exposta nesta modalidade de Ginástica que é a Ginástica Ritmica, em uma evolução do controle corporal que é demonstrativa de uma união dos valores sociais, embora poucos o vejam e exemplifiquem em termos esportivos.

PS- nossas chances sempre foram o conjunto, mas vigoram sempre as vaidades individuais e os egos megalomaníacos.Sem chance!

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